Um dos cantores que mais lutou para chegar ao Disco. Rony Aurélio desde muito cedo já queria ser um ídolo popular e chega ao seu quarto projeto pela Gravadora Chanderly de título “A Maçã de todas as manhãs” com músicas autorais
Rony sempre foi fiel ao seu estilo romântico e nunca ligou para modismos. Canta o cotidiano; em seus temas fala das traições, dos amores impossíveis e das paixões interrompidas. É um especialista em temas polêmicos, é um poeta de motel. Na voz lembra Amado Batista e Odair José, mas tem personalidade própria. Rony é Rony.
"Qualquer semelhança com Amado Batista e Odair José é mera coincidência..."
Cantor e compositor, paranaense de Paraiso do Norte, lutou 17 anos para chegar ao seu LP de vinil. Na adolescência percorria as estradas empoeiradas de sua região para cantar em circos e parques de diversões. A vida do interior e os cantores românticos dos anos 70 fizeram a sua escola musical. Em 2018 chega ao seu quarto projeto pela Gravadora Chanderly de título "A Maçã de todas as manhãs" gravado nos Estúdios Mosch de São Paulo (62 canais digitais), tendo como produtor e arranjador Juliano Teruki , o produtor e tecladista de Amado Batista.
Chegou ao Rio de Janeiro sem dinheiro e sem conhecer ninguém, passou fome, dormiu na rua e chorou em porta de gravadora. Cantou em programa de calouros e por ser cantor era mandado embora de todos os empregos.
Em Festivais causava polêmicas com temas censurados para a época, a exemplo de "Se despiu e me traiu" e "Pela porta dos fundos”.
De certa ocasião chegou tirar um programa de televisão "fora do ar" quando no auge da censura deixaram-no cantar "Pela porta dos fundos”.
Rony lembra das dificuldades sofridas no Rio de Janeiro em busca do primeiro LP, as noites dormidas na Rodoviária, os sanduíches em banco de praça e as lições da perseverança e a descoberta da humildade como virtude de todo artista.
Rony trabalhava no Unibanco de madrugada, faltava ao serviço às sextas feiras para fazer os seus shows. Até que um dia foi demitido pelo gerente do Banco no palco de uma Churrascaria enquanto cantava o “Café da manhã” de Roberto Carlos. “ ... cheguei até errar na letra quando vi o gerente furioso no camarim ...”
Rony nunca se esqueceu daqueles que lhe ajudaram, de Vicente Telles (guitarrista que lhe acompanhava) e de Bival Farias (musico e maestro) que lhe aprimorou a voz. Sem esquecer de Marcus Pitter (famoso cantor dos anos 70), um ídolo da adolescência e que acabou lhe produzindo a primeira gravação.
Rony foi morador da Casa do Estudante Universitário (Flamengo) onde foi porteiro e ajudante de cozinha. E em meio a uma vida tumultuada acabou formando-se em Direito pela Universidade Gama Filho tendo exercido a advocacia.
O artista fazia de tudo para aproximar-se dos diretores das Gravadoras, envolvendo-se em situações tragicômicas. De certa ocasião foi expulso da sala de um produtor evangélico quando apresentava uma música (sua) que falava de prostituição masculina. “ ... Eu não sabia que se tratava de uma gravadora evangélica... ”
“Passei por entregador de pizzas para ingressar na Gravadora Som livre...”
Rony passou por situações hilariantes como melhor explica: "__a política das gravadoras era de fechar as portas para os artistas desconhecidos, assim eu tinha de inventar maneiras pra chegar aos Produtores. Na EMI Odeon passei pelo cantor Ronnie Von ao telefone e fui prontamente atendido pelo produtor. Pra poder ingressar na Som Livre cheguei passar por entregador de pizzas e na CBS (Sony Music) passei por funcionário de loja de eletrodomésticos. " ___ quando eu chegava em suas salas tentava me explicar ... as vezes dava certo! " (risos)
“Fui fazer um show num circo mas esqueceram um leão dentro do meu camarim...”
O cantor, passou por situações dramáticas. De certa ocasião foi se apresentar num Circo, aguardava a sua chamada numa barraca improvisada de camarim, quando percebeu que lhe fazia companhia um enorme leão. “ ...É que esqueceram o animal dentro do meu camarim... ” A jaula estava coberta por uma lona e o artista o percebeu tarde demais, passado o susto deu-se início ao Show.
Rony era um cantor dos quase, pois quase foi contratado por várias gravadoras. É que sempre acabava acontecendo algo de errado e o Disco nunca saia.
O estilo brega-romântico já era explorado por Rony Aurélio nos anos 70/80 só que nunca teve a atenção das gravadoras. E durante dez anos as percorreu em busca de uma chance tendo colecionado infindáveis respostas negativas.
Em 1985 com a ajuda do produtor Marcus Pitter participou do LP “Geração 85” (Brasil Tapes) gravando “Momentos – Saia logo desse banho” regravada no CD “A maçã de todas as manhãs.”.
Rony Aurélio torna-se produtor da Gravadora Chanderly tendo lançado várias Duplas Sertanejas. Por este selo gravou seu primeiro LP de vinil (1992) de título "Na hora do amor, eu morro, eu mato".
Em 2000 lança o CD “A Moça da Recepção” regravando a super comercial “Na hora do amor, eu morro, eu mato” de sua autoria.
A música "A Moça da Recepção" é a história de um sujeito que de tanto frequentar um escritório acabou gostando da secretária do patrão. Mas o seu sofrimento era maior quando chegava a sexta feira, pois somente iria revê-la na segunda feira.
Por cantar este tema Rony Aurélio já é chamado de "O cantor das secretárias".
O artista ficou por alguns anos sem gravar, porém frequentando São Paulo onde sempre teve bons contatos. Em 2014 teve a honra de conhecer e tornar-se amigo de Juliano Teruki (o tecladista e produtor de Amado Batista) apresentado por Cristina Yuri e Oswaldo Mallaguti do Estúdios Mosh.
Destes contatos nasceu o CD de Rony Aurélio gravado nos Estúdios Mosh de São Paulo/SP e lançado em 2018. A música “A maçã de todas as manhãs” está sendo divulgada para 10.000 emissoras de Rádio por meios eletrônicos.
Em 2019 a Gravadora Chanderly rende-se ao sistema streaming para a divulgação e venda de música, tendo fechado uma parceria com distribuidora CD BABY DIGITAL MUSIC (Oregon / USA). Assim, o Álbum de Rony Aurélio já pode ser acessado em todas as plataformas musicais do mundo (DEEZER, SPOTIFY, ITUNES, PANDORA, AMAZON, GOOGLE PLAY) incluindo o PALCO MP3.
Rony tem tudo para provocar a identificação popular qualidade de todo bom vendedor de música. Vale a pena conferir o novo Álbum do artista nas plataformas digitais e que traz as seguintes faixas:
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PRODUTOS À VENDA:
CD "A MAÇÃ DE TODAS AS MANHÃS"
Gravadora: Chanderly Records (2018)
Valor: R$ 35,00 + Correios.
Pedido mínimo: R$ 100,00
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Uma fita K-7 gravada pelo Rei em 1966 e que ficou perdida por 40 anos. No áudio Roberto canta uma música sua inédita e inacabada. O cantor Vicente Telles acha a fita e termina de compor "Você vai perder seu bem" em 2013. Trata-se de uma parceria agora com o conhecimento do Roberto e que acaba de ser gravada por Vicente. O Rei somente agora começa a se lembrar das coisas e não está gostando nada disto. Este fato já foi manchete da Revista Veja. "Click aqui"
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